quinta-feira, 27 de junho de 2013
Nasci para a solidão. Circundado pela
escuridão sinto a inspiração para exteriorizar através de palavras toda a
consternação que perturba permanentemente a minha alma, o meu espírito.
Talvez eu tenha escolhido essa solidão que gera um sentimento de culpa
aterrador, ampliado pela sensação que o nada permanecerá e me envolverá
com esse ar rarefeito, com essas sombras espectrais junto a mim. Abaixo a
cabeça em um gesto que muitos encaram como derrota. Fecho os meus
olhos, minhas expressões são consternadoras, pareço estar à beira do
precipício infindável, teria minha jornada espiritual chegado ao fim?
Não teria eu, solução? Que os falsos juízes tenham essa certeza
duvidosa, pois ao baixar a cabeça, ficar sério e fechar os olhos, nada
mais busco do enxergar o meu interior e ampliar a minha visão. As trevas
não me enfraquecem, me fortalecem, ajudam-me a refletir mostram que meu
coração por mais dolorido que esteja, ainda pulsa, e sente amor pelos
coitados que não compreendem aquilo que é evidente. A minha força vem da
minha alma, a alegria surge após a tristeza e a minha felicidade reina
na solidão. Enquanto houver luz, haverá sombra, enquanto a sombra
esconder a dor, eu estarei lá, triunfante com todo o meu ser delirante.
Certamente meu coração não hesitará e a minha alma se fortalecerá.
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