Google+ ††Mistery Rosanegra & CaVeira††: junho 2013

domingo, 30 de junho de 2013



No frio da madrugada as horas se eternizam
Sinto em minh'alma, de forma intensa,
Um vazio; Uma Dor que martiriza
Nas sombras que aos seus filhos escravizam
E que em teus braços frios acalentam...



Princípio sem fim de todo tormento
Sinto em meu peito um enorme vazio
Não sinto meu sangue nas veias correndo
Cortei-me pra ver meu sangue escorrendo
Sangram mais as palavras que não digo...



Na calada madrugada, as horas não passam
E como refúgio eu me ponho a escrever
Palavras de Dor, tristeza e desgraça...





PREVIRA EU QUE ESTE LOUCO AMOR,
DE VEZ PERTURBARIA A MINHA CALMA!
COBERTA PELA DOR, QUANTA MÁGOA
QUANTA TRISTEZA, SOFRERÁ MINH'ALMA!
..........................................
HOJE NÃO POSSO MAIS TE VER DE PERTO,
PORQUE FUGIR DE MIM TE OBRIGA A SORTE!
E PRIVADO ESTOU DE GOZAR TEUS RISOS,
ESTOU COM O PEITO FERIDO DE MORTE!
...........................................
PORTANTO NÃO QUERO, NÃO DESEJO A VIDA
QUE SINTO JÁ PERDIDA SEM O TEU AMOR
E NO DESERTO DA TUA ETERNA AUSÊNCIA
AMARGO, SOZINHO, MORREREI DE DOR!





BOA NOITE À TODOS...







sábado, 29 de junho de 2013



Sedento por carnificina
Vingativo e implacável

Esse anjo não veste branco
Esse anjo não reza no céu
Esse anjo não tem aureola
Esse anjo não toca cornetas
Esse anjo veste preto
Esse anjo espalha o medo
Esse anjo tem chifres
Esse anjo usa tridente
Corpos esquartejados
Cabeças decepadas
Igrejas são cemitérios
A angustia do criador
Vendo onipotente
O mundo cair lentamente
Ele se revoltou
E seu julgamento decretou
Anjo das trevas:lindo banho de sangue
Anjo das trevas:a diversão ira começar
Anjo das trevas:nada vai escapar
As criaturas que blasfemavam em purificação
No seu tridente encharcado se arrependerão
Estremece e escurece
Os abutres ao seu redor
Anjo das trevas:começa a carnificina!!!



                 



A noite me chama
Me controla,me manipula
Meus instintos mais nefastos
Eles me induzem,me fazem
A fera que prova a beleza
O corcunda que corteja a princesa
A noite,bela companhia
Ruas vazias,vagas
Esse teórico vertiginoso
Minhas garras crescem
Uivando pra lua
Quero desfrutar essa brisa
Um caso de submissão
Felizes são os lobisomens
Que sentem nesse período
Os morcegos vampiros que são conduzidos
Um mero humano,com alma de criatura noturna
Noite,noite
Tudo se perde e se ganha nesse meio tempo.







RosaNegra

No castelo coberto pela névoa
Eu avisto a dama Rosa Negra
Quando a dança iria começar
Surge um vulto envolto em uma capa preta

Com a face de caveira
E um mistério das trevas,
Ele te segura e a abraça
Seu pescoço fino e inclinado
Observa suas veias azuis
Você fica paralisada diante do espetáculo
A saliva já saia da boca dele
Você não faz nenhum movimento
Ele crava os dentes em seu pescoço
Ele suga como se fosse uma taça de vinho

Seu vestido preto fica deslumbrante
Um sorriso surge daquele ser
Você não fugiu,você se deixou levar
Está ficando pálida,esta prestes a desmaiar
Ele para,ele te ergue
Parece que já estava satisfeito

Mas seu sangue tão rubro
Que ele fica incapaz ao seus desejos 
Seus braços gelados o seguram
Você pede que ele fique,você quer que ele fique
Ele teve compaixão,ele não iria te matar
Um leve olhar que não precisava de palavras
Você fica de pé,ele te beija
Os lábios se encostam,a mistura entre deus e o diabo
Mas nas trevas O demônio dança sobre a lua negra

E o gosto de amor que fica na língua
A dança começa, o baile das trevas 

Enamorados entre as covas dos calabouços
O brinde pelo prazer duradouro

A linha entre corpo e alma foi rompida
Você vivera intensamente,você ira reluzir
Naquele dia que se deixou se seduzir
As badaladas do relógio pararam

O tempo pareceu imóvel
Acene para o começo de outra vida
Com outro beijo ele te possui por completo
O beijo que parecia veneno,mas para ti é amor
O beijo do vampiro,o beijo do conde
Voe,voe e viva com ele
Dance,dance essa valsa flutuante comigo

Entre os tempos,entre tudo,entre todos...
Eu sou seu Conde
Sou aquele que esteve a espera de você
Vaguei por toda a eternidade a sua procura
E me encontrei dentro do seu jardim
Andei pela estrada de pedra ao seu encontro
E sob a luz do luar dançamos este valsa das trevas
Te Jurei amor eterno
E aqui estou de novo,,,
Para cumprir meu juramento
Te amarei ate as faces do fogo do inferno!



Me entreguei as sombras
O mesmo ritual todo ano
Celebrava o dia da minha morte e da tua
Sou um ateu,eu odeio deus
Ele também me odeia para ter tirado você de mim
Bíblia maldita tola e subversiva
Meu descontentamento é inigualável
Morto,mas vivo,graças a deus
Deus praga medíocre
Descrente,tu não voltaras
                                                                Meu brinde com o cálice
                                                                Meu brinde pela tua vida.



Te atrai os carinhos das pessoas?
Te atrai as dores que ira sentir?
Te atrai os milhares de "eu te amo" que recebes?
Te atrai a mentira da tua ilusão sentimental?

Essa é minha lady
Se fazendo de freira bondosa
Escondendo sua alma maligna
Usando as pessoas para si mesma
Pregando o que nunca acredita

Ela ama a vingança
Ela odeia o amor
Uma viúva das noites
Ela já desejou morrer
Sentiu o gosto do sangue
Se desfez de tudo
E ninguém sente mais o seu gosto

 Essa é minha lady 
Igual Hamlet com seu crânio
"Sofrer ou fazer sofrer?Eis a questão"
Sua filosofia niilista fascina
Mas ela é minha lady
Voraz,estranha,misteriosa
Fria de corpo,alma maldosa
Minha lady,meu karma
Seu amor é:
Uma Armadilha Mortal Ordinária e Raivosa

sexta-feira, 28 de junho de 2013

                                                      BOA NOITE!

††Caveira††

Meu campo está cheio de rosas em botões.
E espinhos existem mais do que as pedras no chão.
Não tenho como colher as rosas,
Pois meus pés não agüentam
A dor das pontas das pedras.
E mesmo se suportasse,
Eu não poderia pegar as rosas.
Os espinhos são grandes, afiados
E estão por toda parte
Mesmo sem exitar aos espinhos em minha carne,
Colheria somente botões.
Não adiantaria deixá-las na roseira,
Pois a gelidade da noite de ventos tempestuosos
Quebrariam as rosas e nunca desabrochariam,
E ali morreriam
E vão secar com o sol tórrido
Do dia abafado.
E nunca mais existirão rosas de nenhuma cor,
Pois só ali, naquela parte do meu coração
Elas foram cultivadas.
Os sofrimentos e as angústias
Fizeram a vida
Querer se extinguir em mim.
Então, não preciso mais viver,
E nem as rosas dentro de mim.
             Mistery Rosanegra...


Eu sou aquele que habita em você...
Sou a raiva
sou aquele que queima 
Sou trevas
Eu queimarei sua alma 
Quando você me ver frente a frente
Eu farei você sentir o medo
Eu sou o seu pesadelo
Não feche seus olhos a noite
Porque você não dormira em paz...
Sou o anjo negro do inferno
Jamais toque na rosa negra do meu jardim
Porque se arrependera
ate sua ultima gota de sangue...






Transpiro saudade pelos ossos
A face pálida, por vezes rubra
Denuncia a penumbra
E o sofrimento nos meus olhos

Por que não cala-te
E adormece nesse peito?
Ó! Espectro de luz...
Carrasco do meu silêncio

Leva! Afasta de mim
Os vestígios dessa lembrança
De quem chora pela ausência
E teme pela distância

Porque minha alma
Não suporta tanta angústia
Porque meu lamento
Aos teus ouvidos é música

E aqui nesse claustro
Prisioneiro de mim mesmo
Me desfaço com o medo
Enlouqueço... Adormeço...

Por que tu és fogo que não arde
És paisagem fria e morta
És saudade que me invade
Destrói... Devora...

Não lembro quantos sorrisos
Cabiam em meu rosto
Tanto ardor! E quanto desejo!
Mas tu levaste todos...

Se Deus soubesse
Da minha existência
Não iria permitir
Tuas ofensas...

Por que me torturas
E não me condena?
Por que não me abandona
E me deixa morrer de tristeza?

Meu corpo é meu templo
É o resto em ruínas
É esquife do espírito
Que renuncia à vida...

Tu és a voz profana
Que ecoa em meus ouvidos
É a noite, é meu drama
Meu ritual de suicídio

Transpiro saudade pelos ossos
A face pálida, por vezes rubra
Denuncia a penumbra
E o sofrimento nos meus olhos...


Ó terra ingrata,
por onde um dia passei
na plenitude da vida
à tristeza roguei
Embalsamado em meus sonhos
Entrevado sob a realidade
Salpicado pelo sangue nobre
Da negra ave da maldade
Companheira de outras eras
Lembrança em minh’alma
Abatida em vôo sombrio
O submundo agora a salda
Desatinos líricos
fortalecem o coração empedrado
Firme áurea reluzente
Na sombra do passado
Sincera inocência perdida
Fugaz amante louvada
Serena morbidez expira
Feito certeira flechada
Não há mais busca
Estranha e total demência
Apenas uma terrível luta
Instintiva sobrevivência
Marcado pela dor
Entorpecido pelo ópio
Desde as mais longínquas noites
Perseguido pelo ódio
Suave veneno que corroe
maldita angústia no peito
Preparando o ser sórdido
Para seu fúnebre leito
Sinfonia mórbida ecoa
dos doces lábios da donzela
A melancolia me chama
E agora me vela
Bendita paz derradeira
À ela e à mim defere
Eterno sepulcro solitário
Não há morte que a leve.

  Boa noite,até amanhã à todos...

Mistery Rosanegra



 My Lady

Ah lábios que beijei.... 
mórbido perfume que até hoje sufoca minha mente...
com meus lábios em teu pescoço te tentei....
Sua frigidez
Jamais esquecerei....

Ah minha doce lady...
Me encravaste tuas presas...
me deixaste louco de obscuros desejos...
me tentaste até me agonizar
com teu veneno mortal....


Agonizei com a magia...
da mórbida paixão que me despertaste....
E teu veneno me matou...
E renasci pra imortalidade...
Ainda sonho com teus doces lábios...



Pois meu papel é tornar seu coração negro
E dormir a cada dia em seu leito... 

Com minha eterna dama de preto ...

Não faço isso porque quero... 

E sim porque meu instinto é incontrolável..

>>CaVeira<< 



quinta-feira, 27 de junho de 2013


Quero muito chorar...
Mas as lágrimas são teimosas e não correm
Quero tanto desabar
Mas ouvidos não tenho que possam me escutar

Não gosto dessa época
Não queria ter nascido nessa “geração
Mas não tenho querer
E também não tenho culpa

Oh como me sinto mal
Como me sinto só
Uma profunda angustia me consome
Envolve-me como a escuridão da noite

Quero tanto chorar
Quero desabafar
Mas a ninguém tenho
Que possa me escutar

Deixo essas palavras
Quem sabe...
Um dia...
Alguém as leia e saiba que alguém sofreu muito!

Quero tanto chorar...



Nasci para a solidão. Circundado pela escuridão sinto a inspiração para exteriorizar através de palavras toda a consternação que perturba permanentemente a minha alma, o meu espírito. Talvez eu tenha escolhido essa solidão que gera um sentimento de culpa aterrador, ampliado pela sensação que o nada permanecerá e me envolverá com esse ar rarefeito, com essas sombras espectrais junto a mim. Abaixo a cabeça em um gesto que muitos encaram como derrota. Fecho os meus olhos, minhas expressões são consternadoras, pareço estar à beira do precipício infindável, teria minha jornada espiritual chegado ao fim? Não teria eu, solução? Que os falsos juízes tenham essa certeza duvidosa, pois ao baixar a cabeça, ficar sério e fechar os olhos, nada mais busco do enxergar o meu interior e ampliar a minha visão. As trevas não me enfraquecem, me fortalecem, ajudam-me a refletir mostram que meu coração por mais dolorido que esteja, ainda pulsa, e sente amor pelos coitados que não compreendem aquilo que é evidente. A minha força vem da minha alma, a alegria surge após a tristeza e a minha felicidade reina na solidão. Enquanto houver luz, haverá sombra, enquanto a sombra esconder a dor, eu estarei lá, triunfante com todo o meu ser delirante. Certamente meu coração não hesitará e a minha alma se fortalecerá.
Este estranho clarão da selva negra
refletindo o fogo da minha vida inexistente
enquanto sou,  infernal,
que me consome.

Transformo em Trevas a minha infância,
pura diversão macabra.
Subindo em folhas mortas para saltar, sem medo,
sem rancor, alimentando-me do sentimento alheio.

Quando se vive o noturno, o sombrio,
os olhos se fecham as leis a a ordem
Ficamos eternamente cegos, pois...
Se um dia, nossos olhos abrirem novamente,
desejaremos de coração
o eterno abraço mortal...



Parece eterno.
As gotas que pingam.
Não tem fim
Transborda
Da alma
Que sangra,
Implora.
Da dor que corta,
Insiste.
Uma hora vai passar.
Amar você é coisa de minutos
A morte é menos que teu beijo
Tão bom ser teu que sou
Eu a teus pés derramado
Pouco resta do que fui
De ti depende ser bom ou ruim
Serei o que achares conveniente
Serei para ti mais que um cão
Uma sombra que te aquece
Um deus que não esquece
Um servo que não diz não
Morto teu pai serei teu irmão
Direi os versos que quiseres
Esquecerei todas as mulheres
Serei tanto e tudo e todos
Vais ter nojo de eu ser isso
E estarei a teu serviço
Enquanto durar meu corpo
Enquanto me correr nas veias
O rio vermelho que se inflama
Ao ver teu rosto feito tocha
Serei teu rei teu pão tua coisa tua rocha
Sim, eu estarei aqui


                   ''È nas noites mais obscuras é que as criaturas das trevas se sentem em  casa... ''
Uma boa noite a todos!



quarta-feira, 26 de junho de 2013






Assim como suas palavras são verdadeiras,aqui vão as minhas também...
Desde que unimos nossas vidas nesse caminho de escuridão
Você tem sido minha estrada mais correta,minha treva ,você completa.
Nossas vidas se uniram novamente,desta vez pra eternidade e ainda
será mais completa quando nosso sonho se realizar...
Quero te amar por toda vida 
Nossas vidas de duas agora é uma.
Te Amo meu eterno Caveira...

Mistery Rosanegra ~(*



Amor das trevas
incandecente como o fogo ardente
Na chama eterna do inferno
Rosa negra e o senhor das caveiras
Aqui te trago palavras verdadeiras
Que esta união selada com a chama negra
Uni este casal das sombras
União de alma, de sangue e de outras vidas
Aqui digo que te amo alem do infinito
Sou aquele que foi destinado a ser sua outra metade
Sou quem te completa...
Te amei desde outras eras, e te amarei por toda eternidade!
Rosa Negra tu es e sempre sera o amor da minha vida

>> ††Caveira††<<




Acordando do passado, os morimbundos vem me perturbar, me empurrando para as lembranças de um tempo onde o sol em seus olhos brilhavam, sua pele simplesmente emocionava e chamava aquela lua que por ti zelava. Despertando loucamente nas noites infernais onde os mortos já não me assustam e os pesadelos me fortalecem. Permaneço na vida miserável, vida que construí, pagando pelos pecados, pela maldita que sou. Vivi para te esperar e um dia superar todo o desprezo de quem um dia me amou. As sombras do meu pensamento vem a minha alma cutucar, posso sentir seu coração em minha cabeça pulsando, posso sentir o odor que deixaste para trás anunciando todo o seu ódio. A carnissa podre da temida criatura ressurgida na floresta negra mostra todos os sentimentos que recaem no teu ser. Acreditei em ti até o fim dos meus dias, no fundo das minhas fantasias. Na dolência dos últimos anos... O Apocalispse me apagará, jogando longe todo o meu sangue, este que um dia irá te cegar. Fugindo de mim, renegando o meu amor, eu juro que não pude vencer os instantes desalmada a te amar.Hoje os demônios me possuem, exorcizam minha alma. Aos prantos me entrego, nos dias mais torturantes, pelas mentes mais obscuras. Me elevo a visão dantesca do meu corpo caído e os espíritos me cospem para o infinito,na esperança de encontrar um lugar melhor, onde não exista este rancor, onde a paz reine sobre todos os suicidios. Vagando pelo cemitério, na penumbra da noite, a ti minha alma entreguei, corri para o precipicio e por ti eu me atirei. Bebi do teu sangue e com os abutres, da tua raiva eu escarrei. Nada cura minha dor, nem mesmo a fúria do Senhor das profundezas do inferno....
Das trevas eu ressurgi
desenterrada pelas sombras
que me guiaram até você
Mergulhada em seus olhos azuis
Olhos profanos, desejos insanos
Que os céus não me castigue
Seu desejo em mim sobrevive
Meu coração por ti se divide
meu corpo será seu
minha alma será minha
Desejo desalmado
Implora para estar ao meu lado.

Noite Perversa à Todos...


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Viajando nas notas do violino
Pensando na incerteza das sepulturas
Refletindo sobre a razão de estar vivo
Me perdendo entre as irrealidades futuras


Caminhando entre cada túmulo
Tocando para confortar os vivos
Chorando pelos que caíram
E sempre impacientes das oportunidades que um dia fugiram


Violinos,sepulturas e emoções
São coisas diferentes
Que tocam nossos corações
Ao mesmo tempo das iminentes contradições
Continuarei a tocar na vasta imensidão
Para além de confortar,poder encontrar
A minha verdadeira razão.