Tanta tristeza em seu olhar ,algum dia quem
Sabe eu consiga decifrar...
Um olhar pode matar,pode falar,mas não pode
curar uma dor sentida,uma dor vivida.
Por te amar ,te permiti chegar,agora não sei o que
fazer ,pra onde correr ou mesma me esconder.
Se uma lágrima pudesse descrever todo meu
sentimento ...saberia o porque do meu lamento.
Se na noite fria eu não mais estar ,é porque
minha alma já não existe mais,ficou pra trás.
Uma Rosa não deveria chorar,mas aprendeu
a amar e hoje estou a meu pranto enxugar,por
achar não ser capaz de amar um dia,você fez
me provar do seu doce sabor,ao qual eu hoje
dou valor,tristes lágrimas caíram ,se fundiram
as pequenas gotas da chuva,qual caia mais eu
não sei se a chuva ou minhas lágrimas que rolavam
por uma dor não compreendida.
Lágrimas são comuns ,as minhas são amargas como
o fel e não deixam que ninguém se aproxime ,nem ao menos
pra tentar entender ,essa amarga ferida ,que desde outra
vida não fecha,não sara...lágrimas são capazes de dizer
somente o que o coração sente ,e não o que você quer
sentir....
Lágrimas de um coração ferido,nunca serão compreendidas
São como laminas afiadas que destroem a sua vida...
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Insonia
Na pálida noite sombria
me perco em meus pensamentos
tenho medo desse silêncio
até parece um tormento
fria...
querida noite que me assustas
me faz dormi e esquecer tudo
frieza tremenda tais hoje
noite que me assombras, sombras eu vejo
nos dias vivo, nas noites viajo
pelas sombras das noite que tanto me ama
com esses pensamentos fora do real.
Golpe Fatal
Acordo estou viva! Está ausente o meu inchaço matinal.
Já morreu há muito esta parte de mim.
Olho e vejo:
O sinal da foice negra
Maldita e perversa
Há espera de dar
O golpe fatal.
Arrasto esta carcaça velha em direção da imunda sanita do prazer, minha mente desconhecida que em tempos possui, sexos que para mim sempre foram como ruas sem nome.
Olho e vejo:
O sinal da foice negra
Maldita e perversa
Há espera de dar
O golpe fatal.
Acendo um cigarro. Será o último? Não sei nem quero saber.
Como é paciente a paz verdadeira desta espera.
Olho e vejo:
O sinal da foice negra
Maldita e perversa
Há espera de dar
O golpe fatal.
Já morreu há muito esta parte de mim.
Olho e vejo:
O sinal da foice negra
Maldita e perversa
Há espera de dar
O golpe fatal.
Arrasto esta carcaça velha em direção da imunda sanita do prazer, minha mente desconhecida que em tempos possui, sexos que para mim sempre foram como ruas sem nome.
Olho e vejo:
O sinal da foice negra
Maldita e perversa
Há espera de dar
O golpe fatal.
Acendo um cigarro. Será o último? Não sei nem quero saber.
Como é paciente a paz verdadeira desta espera.
Olho e vejo:
O sinal da foice negra
Maldita e perversa
Há espera de dar
O golpe fatal.
Veneno
Sou a serpente que no deserto se esgueira
Afundando-se na areia cálida do próprio desespero
E implorando pela Luz que lhe fora negada,
Fez pactos com deuses corníferos
Em uma constante tempestade de iniqüidade
Contra os inimigos de sua divindade
Que no longínquo alvorecer de sua insanidade
Estão permeados pelo ódio incandescente
Bradando aos quatro ventos sua vingança póstuma
Para com as gerações vindouras da sedenta serpente
Sou a brisa gélida que espreita catacumbas
Vagando certeira, buscando moribundos
Que antes mesmo de se retirarem para as tumbas
Sentirão arder na carne a perdição de mil mundos!
E quando, tolos, acordarem para a verdade crua
Terão se perdido em minhas revoltas
Amargurando sua profunda solidão, pela rua
Rasgando seu Eu em pedaços, em torturas penosas
E quando, em tua hora última sentires a dor
Estarei lá, esperando por tua voz
Que sem esperança clamará ao ardor
Por piedade nas garras desse algoz!
Afundando-se na areia cálida do próprio desespero
E implorando pela Luz que lhe fora negada,
Fez pactos com deuses corníferos
Em uma constante tempestade de iniqüidade
Contra os inimigos de sua divindade
Que no longínquo alvorecer de sua insanidade
Estão permeados pelo ódio incandescente
Bradando aos quatro ventos sua vingança póstuma
Para com as gerações vindouras da sedenta serpente
Sou a brisa gélida que espreita catacumbas
Vagando certeira, buscando moribundos
Que antes mesmo de se retirarem para as tumbas
Sentirão arder na carne a perdição de mil mundos!
E quando, tolos, acordarem para a verdade crua
Terão se perdido em minhas revoltas
Amargurando sua profunda solidão, pela rua
Rasgando seu Eu em pedaços, em torturas penosas
E quando, em tua hora última sentires a dor
Estarei lá, esperando por tua voz
Que sem esperança clamará ao ardor
Por piedade nas garras desse algoz!
Visistante
Como as rosas negras-quentes
Escarlate se fez a vastidão
Quando o visitante de mil rostos
Desceu do seu trono abissal
A colheita então teve início
E tudo foram gritos por horas
Tornada vazia, a névoa desfez-se
Com ela, a esperança deixava o antro
De paredes úmidas, gotejando ódio
Não mais o dia acordaria, calor e luz
Nenhum sol outra vez brilharia
Somente a gaiola, concreto e pó
A fumaça na janela, denso clarão
Toma destino quieta e perpetra
A rua, o céu, a lua
Silhuetas escuras agouram alma perdida
Que, só e aflita, acorda termos póstumos
Prepara-se o novo círculo de senhores negros
Governantes taciturnos e frios da imensidão
O fogo eterno e interior
Bebe-os inteiros e em goles rápidos
Mórbida, prossegue a procissão
Um coro intenso leva as vozes em prantos nós
Desatando em desespero sublime
Doce alimento, predatória refeição
Dos pássaros carniçeiros, mergulhando
À própria sorte, à certa morte.
Escarlate se fez a vastidão
Quando o visitante de mil rostos
Desceu do seu trono abissal
A colheita então teve início
E tudo foram gritos por horas
Tornada vazia, a névoa desfez-se
Com ela, a esperança deixava o antro
De paredes úmidas, gotejando ódio
Não mais o dia acordaria, calor e luz
Nenhum sol outra vez brilharia
Somente a gaiola, concreto e pó
A fumaça na janela, denso clarão
Toma destino quieta e perpetra
A rua, o céu, a lua
Silhuetas escuras agouram alma perdida
Que, só e aflita, acorda termos póstumos
Prepara-se o novo círculo de senhores negros
Governantes taciturnos e frios da imensidão
O fogo eterno e interior
Bebe-os inteiros e em goles rápidos
Mórbida, prossegue a procissão
Um coro intenso leva as vozes em prantos nós
Desatando em desespero sublime
Doce alimento, predatória refeição
Dos pássaros carniçeiros, mergulhando
À própria sorte, à certa morte.
domingo, 11 de agosto de 2013
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